Eu sou
Eu sou nada
E nada eu não sei entender
Eu sou tudo
E tudo não me cabe ver
A insignificância de um
momento
Quer me parecer a dor do
mundo inteiro
A vida toda quer ir embora
num isqueiro
Mas meu corpo não caberia no
cinzeiro
Quero ser livre o dia
inteiro
Mas aborreço num breve momento
ocioso
Desmorono osso a osso
Duas, três décadas num sopro
Numa sanfona vejo as pessoas
do mundo inteiro
Aproximarem-se e
despedirem-se o dia inteiro
Debaixo da pedra você pode
estar mais vivo
Do que quem não se abriu pro
divino.
Helô Ribeiro
26.fev.2012
que intenso esse, Lolis!
ResponderExcluirtambém quero ser livre o dia inteiro.
e ah, a imagem que postou é o papel de parede do meu micro do trabalho há uns meses =]
uuuta
Ah é, mas por que? tá fumando cigarro molhado? rsrsrs
ResponderExcluirAchei bem legal esta imagem pro que eu falei aqui.
Uta
E vc acha que isqueiro d'água não serve pra nada? Que nada! Isso é só pra quem nada.
ResponderExcluir"Numa sanfona vejo as pessoas do mundo inteiro
Aproximarem-se e despedirem-se o dia inteiro"
Gostei disso. Me lembra rodoviárias. Eu gosto de rodoviárias! =}
Olha, seu forte é rima! :)
ResponderExcluir"o trem que chega é o mesmo trem da partida
a hora do encontro é também despedida"
Lembrei disso da música cantada pela Maria Rita
Obg por comentar, dá um up aqui no blog :D